Efeitos Psicológicos dos Sons
" A vida sem a música seria um engano "Friedrich Nietzche"
Cada TOM tem uma forma
Outro ponto que merece atenção diz respeito aos estados alterados de consciência determinados pela música. Toda música pode alterar de algum modo o estado de consciência da pessoa. A ciência oficial que estuda a música não determinou ainda quais os sons específicos que afetam a consciência e de que modo o fazem. Ela desconhece que tipo de música é mais útil para provocar os estados mais desejáveis para fins de cura e outras condições, mas os iniciados pitagóricos e de outras ordens sabem perfeitamente quais são as músicas, quais os tons, quais os acordes e mesmo as notas relacionadas com os principais tipos de emoções conhecidas.Existem três maneiras pelas quais a música pode ser usada em função dos estados da mente: A primeira delas visa manter um estado normal de vigília, quando for desejável manter-se em alerta diante de estados de sono, de devaneio, de transe, e outros semelhantes. Certos tipos de música podem ser usados enquanto a pessoa está estudando, dirigindo. Algumas têm grande importância quando ela exerce certas ações repetidas por longos períodos de tempo, situações fastidiosas e tediosas. Com essa finalidade a música indicada deve ser do tipo que aumenta a concentração mental diminuindo assim o risco de acidentes. Esse tipo é bem indicado ambientes fabris, e no mundo dos negócios desde que cria uma atmosfera descontraída de trabalho. A segunda aplicação da música é auxiliar na eliminação de estados negativos da mente tais como letargias, histerias, regressão ou fragmentação. Também para mudar estados mentais inadequados em determinados momentos. Por exemplo, a música pode ser eficaz para devolver um estado normal a uma pessoa que haja entrado em transe; ou a fim de restabelecer o relaxamento em alguém que esteja em estado de hiperatividade. A terceira aplicação da música é proporcionar um ambiente seguro no qual a pessoa possa experimentar níveis de consciência adequados à saúde mental e a uma vida criativa e rica. Recentemente esse uso foi desenvolvido em uma nova terapia musical para profissionais que exercem atividades criativas; é a chamada musica criadora. Pelo que foi explicado fica claro que a música sempre deve ser escolhida e ordenada com cuidado para corresponder à experiência que estiver sendo evocada. Para suscitar uma experiência religiosa, por exemplo, a música desejável é sem dúvida a música sacra e a de coral. Como todo universo é som é claro que ele está presente em todos os níveis da seqüência sétupla. Vamos transcrever as palavras do grande místico sufi Meter Baba:
" O som existe em todos os sete planos, diferindo em sua expressão de sentimento, êxtase e beatitude. O som, a visão e o odor dos planos superiores não podem ser comparados, por mais que se force a imaginação, àquilo que estamos acostumados no plano físico. Nossos órgãos físicos para ouvir, ver e cheirar são inúteis para experimentar os planos superiores e desfrutar deles. Nestes, é um olho diferente que vê, um ouvido diferente que ouve, um nariz diferente que cheira. Você já sabe que este são sentidos interiores correspondentes aos sentidos extremos do homem, e é com eles que a pessoa experimenta os planos superiores"... Evite cometer o engano de comparar o som dos planos superiores e alguma coisa diferente, em intensidade e freqüência de vibrações, só som do plano físico; saiba com certeza que há de fato o que pode ser chamado de som nos primeiros três planos. A forma, a beleza, a música e a beatitude desse som estão além de toda descrição.Tal como foi dito acima, embora haja som em todos os sete planos, é o olfato que é peculiar ao segundo e ao terceiro plano, enquanto a visão pertence ao quinto e aos sexto plano.O sétimo plano é único. Nele, o som, a visão e o olfato são divinos em sua essência e não tem comparação com os que emanam dos planos inferiores. Neste pano, a pessoa não ouve, nem cheira, nem vê, mas s torna som, odor e visão simultaneamente e está divinamente consciente disso."Isto corresponde exatamente o que se afirma a respeito dos yantras. Os yantras têm um sentido outro sentido além do de desenhos mandálicos. Há um sentido bem mais alto que o das formas geométricas mandálicas. Trata-se de desenhos que reproduzem algo bem mais transcendental que as próprias mandalas.
As percepções sensoriais se fazem presentes em outros níveis mais sutis. Como diz C. W. Leadbeater no livro "Os Chacras" referindo-se às palavras do pandit Rama Prasad:
" Assim como existe um éter luminoso que transmite a luz aos olhos, assim há também uma modalidade especial de éter para o olfato, paladar, ouvido e tato. Estes sentidos estão relacionados com os elementos que simbolizam os yantras. O som se propaga em círculos, ou seja, em radiações circulares, e daí o circulo do quinto chacra ".
Há um movimento próprio para cada sentido físico ao nível dos planos superiores e isto faz parte do estudo os yantras.
"O universo inteiro é uma única grande sinfonia e, à nossa volta, tudo e todas as criaturas desta Terra ressoam continuamente com essa sinfonia, acrescentando suas próprias vozes segundo a lei harmonia natural. Somos apenas nós, seres humanos confusos, que acrescentamos a cacofonia e criamos a dissonância. Continuaremos assim até que aprendamos novamente a escutar o silêncio interior e a mnifestar mais uma vez nossa vida em harmonia com o todo mais amplo ".- Randall McClellan
A fonte da nossa confusão está na tentativa de impor conceitos humanos de ordem a um universo que é um processo dinâmico de padrões energéticos e ordenados emergentes de que somos apenas uma manifestação. Portanto, confundimos esses conceitos do universo percebido com o verdadeiro estado da natureza. Em nossa frenética busca de um mundo em que as coisas sejam claramente definidas, confundimos as ilusões de estabilidade criadas por nós com as manifestações de toda a criação manifesta. Autor: José Laércio do Egito - F.R.C.email: thot@hotlink.com.br
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