Quem sou eu

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Em verdade, o universo é retributivo. Quer isso dizer que existem leis eternas e imutáveis que criam circunstâncias adequadas para a evolução espiritual, para que avancemos aprendendo. Uma dessas leis é a lei de causa e efeito.
A melhor explicação para esta lei está no evangelho: “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.”
Ou seja, nossas ações ecoam no universo que, por ser retributivo, devolverá à sua fonte de ação os efeitos - bênçãos ou sofrimentos - correspondentes. Não se planta pimenta para se colher morangos. A cada um segundo suas obras, ensinou Jesus.
A lei de causa e efeito está na base da Justiça Divina.
Não sem razão que Jesus advertiu Pedro, quando este quis reagir à sua prisão: “embainha tua espada Pedro, quem com a espada ferir, com a espada será ferido.”
Ninguém, absolutamente ninguém escapa da Justiça Divina.
Quando se pratica uma ação, desencadeia-se uma reação retributiva no universo. Ou seja, provoca-se um efeito que inicia curso em direção à sua fonte de ação. Quando, como e através do que ou de quem este efeito se concretizará ninguém sabe dizer. Certo, apenas, é que ele virá, disso não há qualquer dúvida. Nem acaso, nem destino, retribuição.
Quanto a questão acima, importa entender que a Justiça Divina não se restringe ao plano material. Todos os dias, grupos mediúnicos acessam regiões de expurgo espiritual, onde os efeitos se fazem sentir sobre espíritos comprometidos com as leis divinas, que aprendem o preço das perversidades, do mal. De lá ecoam as vozes que descrevem a força da lei. Não, não é o inferno. Este conceito não está associado a um lugar geográfico, a chifres e chamas, mas ao estado de espírito do ser, feliz ou infeliz com sua condição.
Por isso Paulo, o grande apóstolo, ensinou com precisão: “tudo posso, mas nem tudo me convém.”
Da mesma forma, mas em sentido oposto, quando se pratica o bem, o universo não conspira não. Ele retribui.

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