Quem sou eu

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Teosofia. Glândula pineal


Texto copiado do Glossário Teosófico

Aqui é interessante transcrever literalmente as anotações de Helena Petrovna Blavatsky porque expressam uma grande parte do que encontramos no Padrão Humi: “Também chamada de Terceiro Olho. É uma pequena massa de substância nervosa, cinza-avermelhada, do tamanho de uma ervilha, aderida à parte posterior do terceiro ventríloco do cérebro. É um órgão misterioso, que, em outros tempos, desempenhou papel importantíssimo na economia humana. Durante a terceira Raça e no início da quarta, existiu o Terceiro Olho, órgão principal da espiritualidade no cérebro humano, local do gênio, o “Sésamo” mágico, que, pronunciado pela mente purificada do místico (ver), abre todas as vias da verdade para aquele que sabe usá-lo (Doutrina Secreta, III, 506). Um Kalpa (ver) depois, devido ao gradual desaparecimento da espiritualidade e do aumento da materialidade humanas, substituída a natureza espiritual pela física, o Terceiro Olho foi se “petrificando”, atrofiando-se gradualmente, começou a perder as suas faculdades e a visão espiritual tornou-se obscurecida. O “Olho Divino” (Devâkcha, como é chamado pelos ocultistas o Terceiro Olho) já não existe; está morto, deixou de funcionar. Porém, deixou atrás de si um testemunho de sua existência e este testemunho é a Glândula Pineal, que, com os novos progressos da evolução, voltará a entrar em plena atividade. Em nossos dias, a prática do Râja-yoga conduz ao desenvolvimento das funções do Terceiro Olho, das faculdades de clarividência, transmissão do pensamento e poderes ocultos. (Doutrina Secreta, III, 503, 54, 577 etc)” - do Glossário Teosófico lançado em janeiro de 1892 em Londres, numa ampliação que somente chegou ao Brasil em 1988 e relançado em 1991, quase cem anos depois. Assim, a evolução não é, por acaso, um monopólio da verdade das verdades que pertença a este ou àquele grupo. A evolução pertence à humanidade inteira, e queira ou não os defensores do monopólio da salvação, todo ser humano que tem uma glândula pineal e quiser o auto-conhecimento, vai necessitar muito mais do que uma bíblia ou um livro. Pode ler e reler, pode orar e reorar, mas se não partir para a transformação total dos seus corpos, a Epífise vai continuar tão petrificada como sempre. Isto, até que o rolo compressor das transformações substitua as raças viciadas por gente mais fraterna e sincera. E quando o planeta for habitado por almas amáveis, gente de temperamento suave e altruísta, a glândula pineal deixará de ser aquilo que é hoje para ser o órgão de comunicação, a ponte que liga o Infinito ao finito.
Complemento
EPíFISE OU PINEAL
É uma glândula situada no interior do cérebro, no teto do 3° ventrículo, que é uma cavidade entre os dois hemisférios cerebrais. Histórico - Galeno (médico grego) julgava que a glândula pineal fosse a passagem do Espírito. Descartes (filósofo francês) a considerava como sede da alma. Madame Blavatsky (criadora da Teosofia) diz que o homem evolui por raças, com ciclos. Para ela, estamos na quinta raça; na quarta, os indivíduos tinham três olhos. O terceiro olho, ou Deva, não existe na quinta raça, mas deixou como resíduo a pineal, que é ligada ao carma.

Nenhum comentário: